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Eu quero meu publisher de volta!

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Por Marcelo Lobianco (*)

Digital chegou trazendo o tal do empoderamento, facilitando tremendamente a produção de fotos, vídeos, música, resenhas e textos.

Sua voz é ouvida, seus reviews têm valor.

Você pode se tornar um renomado fotógrafo somente captando o cotidiano de Nova Iorque, um aclamado chefe de cozinha que publica vídeos de sua bancada, cantor de folk que toca violão no metro e cria clipes no You Tube, ou mesmo um escritor policial, que aprendeu como publicar seu livro na Amazon.

A baixa barreira de entrada explodiu exponencialmente a quantidade de conteúdo disponível na web…eu disse quantidade. Logo volto no assunto.

Do lado consumidor, me livrei das amarras editoriais, das grades televisivas, das barreiras impostas pelas gravadoras, dos formatos enlatados em acordos comerciais. Sou livre para consumir conteúdo da forma e estilo que eu quiser.

Não preciso de editorial para me dizer como devo analisar um tema polêmico.

Eu monto minha própria visão após coletar informação em diferentes meios, consumindo conteúdo freneticamente, como um pacote de balas sortidas.

E isso é ótimo, diversos sabores e temperos, acesso democrático desde que se tenha assinatura de um pacote de dados.

A mídia ofline começou a sofrer com a chegada do Google e a crise aumentou com as redes sociais, capitaneada pelo Facebook. O eterno dilema da audiência gerada pelas empresas de tecnologia x capacidade de monetização está longe do fim.

A posição editorial do veículo perde relevância no novo mercado publicitário, frente aos dados coletados sobre o perfil do seu cliente, independentemente do conteúdo que consome.

Isso é um problema para a indústria de publicidade, mas o problema é maior.

O que a eleição de Trump, marcada por um mix de Fake News e robôs russos, a polarização política que enfrentamos no Brasil, o crescimento de grupos radicais e a banalização da violência têm em comum com esta nossa recente história moderna ?

Falta de referência. Perdeu-se a base comparativa, as linha editoriais, sejam elas de esquerda, centro ou direita.

Essa enorme quantidade de informação a disposição do usuário, totalmente livre e gratuita, sem controle, filtro ou curadoria, oferece uma explosão de qualquer coisa.

Vemos o pior da xenofobia, racismo e intolerância, defesas políticas maquiadas por Fake News, onde a fonte é desconhecida e o rastro da “notícia” se espalha na velocidade dos compartilhamentos insanos.

É a mentira repetida várias vezes até que se transforme em verdade.

Nunca antes neste país, ou no mundo, se comprou tanto gato por lebre.

Eu quero meu publisher de volta!

(*) Marcelo Lobianco é CEO da Sapient AG2

 


Em 2017, 68 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes cibernéticos

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Nesta terça-feira, 6, em decorrência do Dia da Internet Segura, a Infobase Interativa divulgou um infográfico sobre os casos de cibercrimes no Brasil. Nele, está constatado que, em 2017, 68 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes cibernéticos. Segundo os dados do Relatório Norton Cyber Security Insights, o Brasil é o segundo país que foi mais prejudicado financeiramente pelos ataques. Os millennials são os mais atacados.

O meio mais utilizado por hackers para aplicar golpes cibernéticos, segundo o Relatório de Segurança Digital, produzido pelo DFNDR Lab, é o WhatsApp. Cerca de 44 milhões de casos foram identificados no aplicativo entre outubro e dezembro 2017. Esse tipo de abordagem via aplicativo de mensagem representa 67,3% do total. A publicidade suspeita é o segundo tipo mais utilizado (9,8%), seguido por phishing bancário (6,9%), phishing de serviços falsos (4,2%) e notícias e SMS falsos (4%). O relatório prevê que, para este ano, cresça o número de golpes bancários via aplicativo de troca de mensagens.

Confira mais informações no infográfico abaixo:

 

 

(Crédito: Divulgação)

Em 2017, 68 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes cibernéticos

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Nesta terça-feira, 6, em decorrência do Dia da Internet Segura, a Infobase Interativa divulgou um infográfico sobre os casos de cibercrimes no Brasil. Nele, está constatado que, em 2017, 68 milhões de brasileiros foram vítimas de crimes cibernéticos. Segundo os dados do Relatório Norton Cyber Security Insights, o Brasil é o segundo país que foi mais prejudicado financeiramente pelos ataques. Os millennials são os mais atacados.

O meio mais utilizado por hackers para aplicar golpes cibernéticos, segundo o Relatório de Segurança Digital, produzido pelo DFNDR Lab, é o WhatsApp. Cerca de 44 milhões de casos foram identificados no aplicativo entre outubro e dezembro 2017. Esse tipo de abordagem via aplicativo de mensagem representa 67,3% do total. A publicidade suspeita é o segundo tipo mais utilizado (9,8%), seguido por phishing bancário (6,9%), phishing de serviços falsos (4,2%) e notícias e SMS falsos (4%). O relatório prevê que, para este ano, cresça o número de golpes bancários via aplicativo de troca de mensagens.

Confira mais informações no infográfico abaixo:

 

(Crédito: Divulgação)

O que levou o Twitter ao primeiro lucro em 2017

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Fiamma Zarife: “Desde que iniciamos nossa operação no País, em 2013, o Twitter tem atingido crescimento anual de dois dígitos”

Na semana passada, o Twitter comunicou seu primeiro lucro desde que abriu capital, em 2013. Os ganhos da empresa no último trimestre de 2017 foram de US$ 91 milhões com uma receita de US$ 732 milhões. No consolidado do ano passado, a plataforma faturou US$ 2,4 bilhões com perdas de US$ 167,1 milhões.

Dentre os principais motivos para o primeiro resultado positivo estão novas funcionalidades como a alteração no limite de caracteres por publicação, a criação de bots de atendimento por marcas e a transmissão de jogos de eSports e competições da NBB. Ao Meio & Mensagem, Fiamma Zarife, diretora-geral do Twitter Brasil, afirma que o resultado é fruto de um trabalho iniciado em 2016 e que teve o Brasil como mercado estratégico.

“Desde que iniciamos nossa operação no País, em 2013, o Twitter tem atingido crescimento anual de dois dígitos. Isso comprova que estamos conseguindo mostrar às marcas e aos nossos parceiros o valor que podemos adicionar a suas estratégias”, afirma Fiamma. Ela ressalta que grandes eventos como o Rock in Rio também foram importantes para os resultados e maior participação de marcas no microblog.

“Esse resultado se deve a iniciativas em duas vertentes: a do consumidor final e a das marcas e parceiros”

Meio & Mensagem – Nos últimos dois anos, o Twitter teve momentos bem agitados, parcerias em conteúdo próprio e investimentos. De que maneira eles contribuíram para o resultado recente da plataforma?
Fiamma Zarife – Começamos a colher globalmente os frutos de uma estratégia que vem sendo implementada desde o fim de 2016. Esse resultado se deve a iniciativas em duas vertentes: a do consumidor final e a das marcas e parceiros. Do lado do consumidor, buscamos formas de melhorar a experiência do usuário. Já em relação a marcas e parceiros, aprimoramos os formatos e soluções de anúncios no Twitter, o que tem proporcionado aos anunciantes um melhor retorno sobre investimento. Em termos globais, no último trimestre de 2017, a taxa de engajamento em anúncios foi 75% superior na comparação ano contra ano, enquanto o chamado custo por engajamento (CPE) caiu 42%.

 

Rock in Rio: um dos grandes eventos que contribuíram para o aumento de estratégias de marcas na plataforma

M&M – Qual o papel e o peso do Brasil neste contexto?
Fiamma – Desde que iniciamos nossa operação no país, em 2013, o Twitter tem atingido crescimento anual de dois dígitos. Isso comprova que estamos conseguindo mostrar às marcas e aos nossos parceiros o valor que podemos adicionar a suas estratégias. Grandes eventos como o Rock in Rio foram importantes para atingirmos bons resultados em 2017, assim como a oportunidade de as marcas participarem de conversas sobre temas de interesse do consumidor no Twitter. Além da música, este é o caso de assuntos relacionados a esportes, notícias, televisão e entretenimento de maneira geral.

“Por sermos uma plataforma pública e aberta, nossa comunidade global tem a possibilidade de ver, apontar e corrigir inverdades em tempo real”

M&M – Vivemos um período importante de discussão sobre fake news e o papel das plataformas. Como a empresa lida com o tema e o que ela tem feito para lidar com o assunto?
Fiamma – O Twitter está comprometido em lutar contra a desinformação e o nosso trabalho é contínuo, indo além de qualquer período específico. Por sermos uma plataforma pública e aberta, nossa comunidade global de usuários, incluindo veículos de comunicação de todo o mundo, tem a possibilidade de ver, apontar e corrigir inverdades em tempo real.

M&M – Qual será o foco do Twitter em 2018 e quais áreas serão mais relevantes dentro da empresa em termos de novidades e opções para as marcas?
Fiamma – Pretendemos trazer novos produtos relacionados ao ecossistema de vídeo, como parcerias de conteúdo e live; daremos seguimento ao nosso trabalho com terceiros para trazer mais transparência e credibilidade à mensuração de resultados de campanhas; ampliaremos a oferta de soluções em anúncios no Twitter; e vamos continuar trabalhando em conjunto com às marcas para que elas sejam o que está acontecendo ao atingir seus objetivos de negócio. Vemos ótimas oportunidades de engajamento entre marcas e consumidores em grandes eventos como Lollapalooza e Copa do Mundo.

Inteligência Artificial: bem-vindo a nova Internet.

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Fogo, Eletricidade, Internet e Inteligência Artificial. Resumindo, essa é a história da Humanidade até aqui.

O capítulo da Inteligência Artificial está em construção nos laboratórios mais avançados do mundo, de autoria dos mais inteligentes cérebros a disposição no Planeta hoje. E ele re-escreverá a forma como vivemos, mas meu ponto aqui é ligeiramente diferente.

A Internet é hoje nossa plataforma de conectividade por excelência. É por ela e através dela que conversamos, que acessamos dados e conteúdos. Isso tudo vai continuar.

Ocorre que a Internet é burra. É um protocolo de conexão em rede, uma instrução tecnológica, uma base vazia de vai e vem de dados. Pois então imagine se uma camada de inteligência pudesse ser colocada sobre ela e se essa camada se integrasse a ela dotando-a de uma capacidade incremental de aprendizado sem fim.

Pois é isso que vai acontecer quando a Inteligência Artificial se incrustar na base da internet, deixando a internet que conhecemos parecendo um Atari.

No MWC deste ano, embora o evento claramente viva um momento de expectativa e espera diante da chegada das versões mais definitivas de várias tecnologias, entre elas a própria Inteligência Artificial, mas também o 5G, por exemplo, deu perfeitamente para enxergar um pedacinho do nosso futuro conectado.

Lembra que um dia dissemos que o mobile era a “segunda tela”? Lembra quando, logo depois, evoluímos e passamos a usar a expressão “mobile first”? Pois vamos rapidinho avançar para falarmos em “mobile only”, já que a internet será integralmente móvel, não ficando nenhum tipo de conexão fora dela. Para então, finalmente, chegarmos ao patamar da “Artificial Intelligence only”.

Não haverá conexão fora da mobilidade e não haverá internet sem AI.

Essa transformação impactará na forma como navegamos a usamos a internet, porque ela vai saber quem somos, o que gostamos e o que preferimos.

Será assim que, em muito pouco tempo, não vamos mais navegar na Internet: ela é que vai nos navegar.

 

 

 

Empresas lançam serviço de internet grátis apoiada em publicidade

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Plataforma Navega Grátis oferece gratuidade no acesso com base na exibição de anúncios publicitários (Crédito: Divulgação)

De acordo com dados da Anatel, ao final de janeiro, mais de 62% dos usuários de celular no Brasil utilizavam o sistema pré-pago. De olho neste grupo de pessoas – sobretudo os mais jovens – empresas do segmento mobile estão apostando nas ofertas de internet grátis apoiada por inserções publicitária.

A ClickWings, empresa de mobile marketing fundada há sete anos no México – país onde é parceira da América Movil – faz sua entrada no mercado brasileiro oferecendo um serviço gratuito de navegação custeada por anunciantes. Com o nome de Navega Grátis, a ferramenta consiste em um navegador mobile que oferece megabytes para que os usuários acessam redes sociais, sites, vídeos e todo tipo de conteúdo em seus smartphones de forma gratuita. Para isso, a empresa exibe comerciais, pesquisas e outros tipos de interações de anunciantes.

“Nosso foco é massificar o acesso à internet, acelerando a inclusão digital em países emergentes. Acreditamos que os públicos mais beneficiados pelo Navega Grátis serão os millenials, heavy users de internet e, geralmente, com pacotes de dados limitados”, conta Cris Velasco, sócia-fundadora e diretora de marketing da ClickWings. No Brasil, a empresa já fechou acordos com Claro, Oi e Vivo para disponibilizar o Navega Grátis nos aparelhos dessas operadoras.

Segundo Cris, a adesão ao navegador solicita apenas o número do telefone do usuário. Aqueles, no entanto, que desejarem fornecer mais dados, serão recompensados com mais megabytes para acessar a internet sem consumir o pacote de dados. A ClickWings já começou a apresentar a ferramenta aos anunciantes brasileiros. “Já temos acordos fechados com algumas adnetwork. Temos sido muito bem recebidos pelo mercado anunciante e estamos trabalhando com diversas marcas para iniciarmos as primeiras campanhas nas próximas semanas”, promete Renato Marcondes, diretor de vendas e desenvolvimento de negócios.

Na semana passada, a Net e a Claro também anunciaram um serviço de internet gratuita que é aberto, inclusive, para quem não é cliente das operadoras. A ferramenta, criada em parceria com a Hands, libera o acesso gratuito a rede de #NET-CLARO-WIFI por 15 minutos, após a visualização de um vídeo promocional de alguma marca parceira do projeto. A ferramenta foi testada previamente no início deste ano, tendo o Itaú como anunciante pioneiro. Por enquanto, o serviço está disponível para as redes de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Ainda em março, a meta é estender o projeto para todo o Brasil.

Veja divulga manifesto pela verdade

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Manchete da capa falsa é uma fala atribuida à Mark Zuckenberg de que os brasileiros estragam o Facebook (Crédito: Divulgação)

O tema da próxima edição da revista Veja é fake news. A publicação trará um manifesto com sua posição a favor da verdade e uma capa extra, de cabeça para baixo, com uma série de chamadas com notícias falsas que se espalharam na internet. O título busca discutir os desfechos negativos que o comportamento de ler e distribuir fake news causa à democracia e à liberdade de expressão, além de apontar as fontes que primeiro publicaram os boatos que estão na capa falsa. Uma campanha, chamada #VejaSeÉVerdade, também consta na edição e teve criação da DM9DDB.

 

Porque somos (mais) canalhas na Internet?

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O corpo social, quando online, tende a ser mais canalha do que na vida cotidiana fora das redes.

Revelamos na internet nosso lado mais vil com intensidade e profundidade inéditas, se comparado com nosso desempenho escroto off-line (porque também somos escrotos off-line, bom registrar).

Há para isso uma primeira razão óbvia, que são duas: a virtualidade é cúmplice da impunidade e o digital acoberta o incógnito. Oba!

Mas não é só isso.

Como raciocina Zygmunt Bauman, as relações virtuais são essencialmente efêmeras. É sua natureza. Os compromissos no ambiente remoto são irrelevantes. Online, somos uma sociedade supérflua, por maior que seja o impacto bastante real que nossas atitudes digitais tenham sobre a nossa vida bem concreta, aqui fora. As eleições nos EUA e o caso Marielle são só dois tristes exemplos dessa nossa nova realidade fluida. E canalha.

Por fugazes, podemos tudo e qualquer coisa no digital.

As eleições se aproximam e veremos, com uma voracidade que jamais experimentamos antes no Brasil, nossa persona digital infame aflorar em toda a sua exuberância. Seremos mais canalhas do nunca.

Posto que todo canalha é um cínico e que a internet é um covil, seremos ladrões virtuais da nossa dignidade social e de nossa integridade moral. Aguarde e verás.

Muitos de nós vamos nos rir disso, aliás, felizões.

Na internet, somos mais canalhas por tudo isso, mas a internet não forja mais canalhas. Apenas os acoberta melhor e eles espocam à pândega, milho virando pipocas.

Assim, no espelho digital de nós mesmos, descobrimos virtualmente o que já intuíamos off-line: as sociedades humanas são ampla e generosamente imperfeitas. Essa é sua essência primitiva original e assim fomos constituídos. É DNA.

Mas sermos complacentes não me parece uma opção. É uma praga, mas não pode virar uma maldição.

Somos e seremos, igualmente, vigorosos guardiões da integridade sempre que quisermos. Temos também esse cromossomo.

Ao nosso alcance está, portanto, a talvez maior decisão dos homens de todos os tempos, no maior impasse social diante do qual jamais estivemos, globalmente.

Isso quer dizer que sua atitude – a sua mesmo – conta como nunca contou.

Esconder-se agora é sempre uma alternativa possível.

Vai escolher o quê?


Humoristas criam live para comentar destaques da internet

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Em uma coprodução entre a agência Dromedário e a plataforma ClapMe, os comediantes Maurício Meirelles e Daniel Zukerman estreiam seu humor no formato de transmissões ao vivo no programa A Laive das Lives, em que os humoristas comentarão os fatos mais importantes que aconteceram no YouTube, Facebook, Twitter e no Instagram das celebridades e influenciadores. Meirelles e Zukerman também vão interagir com a audiência a partir de missões, como a de promover um perfil no Instagram, e, eventualmente, com um convidado especial (celebridades e fãs).

O programa estreia nesta terça-feira, 17, e será transmitido pela ClapMe simultaneamente nas redes sociais dos apresentadores, na plataforma da ClapMe e parceiros como o blog Tenho Mais Discos Que Amigos e o canal do Facebook Mais Brasil.

 

(Crédito: Divulgação)

O formato permitirá parceria com anunciantes em mídia (marca d’água, vinhetas, filmes publicitários) e e em ações que a dupla denominou “do bem”. “Podemos pedir para uma fabricante de TV, por exemplo, doar uma TV para o espectador que mandar uma foto da TV mais velha. Em vez da marca doar para um influenciador qualquer”, exemplificou Maurício, em comunicado.

Estudo anual da Mary Meeker. Boa leitura de feriadão.

Sabe quanto vale sua marca para o consumidor na web? Quase nada.

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Você acorda todos os dias pensando e investindo no relacionamento com seu consumidor. Se você é um profissional de marketing com décadas de mercado, faz isso há décadas (e se você é um profissional de agência, idem). Se sua companhia ou marca tem séculos de vida, ela faz isso há séculos.

Ok, sua marca (ou do seu cliente) é conhecida e respeitada. Seu trabalho, apesar dos pesares, vem dando certo. Você e sua companhia vem fazendo seu melhor e, sem falsa modéstia, merecem méritos e reconhecimento. Parabéns! Vocês, de fato, são demais!

Mas hoje mesmo seu tão amado consumidor bandeou-se para outra marca. Hoje mesmo ele desdenhou a relação duradoura que vinha tendo com seu brilhante trabalho de marketing ou seu trabalho de agência. Mas como assim?

Em recente e relevante entrevista a repórter Isabella Lessa, de Meio & Mensagem, Charles Houdoux, sócio e chief client officer da Havas Health & You, baseando-se no estudo Meaningful Brands, que o Havas Group realizou no ano passado, revelou que 74% dos consumidores não estão nem aí se sua marca sumir do mercado.

Legal, né? Você trabalha feito louco, constrói valor, estreita a relação com seus públicos-alvo e esse tal público-alvo, ingrato de prontidão, te trai com a marca ali ao lado na gôndola. Ou ignora sua falência, se você vier a falir. What a shame!

Pois todas as companhias do mundo hoje deveriam fazer todos os dias estudos como o da Havas. Aliás, deveriam ter isso num dashboard digital 24/7, capturando o que estou chamando aqui de Índice de Volatilidade das Marcas no Mundo Líquido Digital, ou IVMMLD.

O IVMMLD é um índice fácil de compor. Aqui vão seus 5 princípios e indicadores básicos:

  1. Indicador de Caos – O mundo hoje, como bem sabemos – mas o marketing e as agências fazem questão de esquecer renitentemente – é um caos. Os mercados são caóticos ambientes de oferta e procura regidos, como todo caos, sem ordem aparente. O antigo fundamento de administrar marcas e campanhas a partir de modelos, padrões e personas não resiste mais à um único post numa rede social. Que dirá aos trilhões de posts diários nas redes sociais. O caos é a nova ordem. Põe aí na planilha.

 

  1. Indicador de Fugacidade – A velocidade do mundo acelerou de tal forma que hoje escapa a nossa tão humana e tão limitada capacidade de acompanhar esse novo ritmo, um ritmo que só máquinas podem e poderão acompanhar. Overload. Nada mais é permanente, tudo é fugaz. Sua marca está nesse bolo. Suas campanhas idem. Todas as suas ações mercadológicas também. Então, ora, se o mundo é fugaz, você e suas estratégias têm que ser também. Esqueça planejamento e construa marcas a partir do momento. Esse passa a ser a unidade padrão para as suas práticas e suas dinâmicas de mensuração. O tempo é um só: o tempo presente. Real time.

 

  1. Indicador de Volatilidade – Como o estudo do Havas muito bem quantificou, o consumidor hoje é vil. Não está nem aí para você. É fugaz, volátil e líquido. Seu centro é seu self. Si mesmo. Se não entendermos isso, ele não vai nos entender e perderemos contato para sempre. Incorpore volatilidade a sua lógica de negócios. Nunca mais, daqui para a frente, a ignore.

 

  1. Indicador de Digitalidade – A culpa de tudo isso é do digital. Foi ele que criou esse caos e será ele que continuará tirando seu sono eternamente, daqui para a frente. Foram as tecnologias digitais que destruíram as tradições e os modelos previamente concebidos, anabolizaram a fugacidade e a volatilidade. E será ela que viabilizará a exponencialidade (como veremos a seguir). Medir seu impacto na vida das pessoas e de seu consumidor é, portanto, tarefa não mais estratégica, mas essencial e permanente.

 

  1. Indicador de Exponencialidade – Esse você já deve ter ouvido falar e é basicão: todos os indicadores aí acima passarão a ser regidos por uma nova ordem de grandeza, a grandeza exponencial. O diagrama aí abaixo simplifica muito o entendimento. Antes, evoluíamos numa lógica historicamente linear. Vamos saltar para o exponencial em função dos novos fundamentos e avanços da tecnologia. Estamos exatamente no ponto em que a linha do exponencial se descola do linear. Veja no gráfico. Se tudo vai ser assim, só tem um jeito: você e suas atividades profissionais terão que ser assim também.

 

O IVMMLD, resumidamente, indica algo muito simples, em verdade: se você não se mexer, vai ficar no mesmo lugar. Lei da Física. Para nós, profissionais da comunicação e do marketing, a Lei da Irrelevância. Ou, se preferir, a Lei da Morte.

Como fazer? Eu não sei. Mas divido com você dois princípios:

  • Futuro nas existe. Pare de ser idiota e ficar preocupado com algo que nunca chega. A única coisa que tem valor e sobre a qual temos acesso é o presente. E o único tempo relevante é o agora. O segundo que passou também não tem o menor valor ( foi esse enquanto você lia a palavra “nós” e “vimos”, que valor tem isso ???);

 

  • Imagine sua agência e sua companhia como uma rede neural em constante rearranjo dinâmico; abaixo, o diagrama da sua empresa, em que cada círculo é uma pessoa ou uma área da companhia; numa ponta, entram realidades mercadológicas, na outra, saem soluções; no meio, uma máquina de produzir ideias e inovação. O gráfico abaixo é o diagrama de uma rede neural, base da Inteligência Artificial.

 

 

E só tem um jeito de colocar isso em prática: Agências e Marketing terão que ser centros geridos por Inteligência Artificial em todas as suas atividades, dinâmicas e tarefas cotidianas. Sem essa concepção funcional e sem essa máquina, não teremos nenhuma condição de nos adaptarmos as acima citadas transformações exponenciais da sociedade, do comportamento e do consumo. Do IVMMLD.

Acelera, Airton!

 

 

 

 

Consumidor compra menos celular, mas passa mais tempo online

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Por George Slefo, do Advertising Age

As pessoas estão comprando menos smartphones, mas estão passando mais tempo online. Os negócios na China estão expandindo, assim como o e-commerce e os pagamentos via mobile. O Echo, da Amazon, é um hit. E por aí vai.
Essas são algumas das constatações do relatório anual Mary Meeker, que traz as principais tendências da internet para os líderes de marketing. A seguir, veja 12 destaques do levantamento e veja o que pensam alguns executivos sobre a importância do estudo.

1. 2017 foi o primeiro ano em que não houve crescimento nas vendas de smartphones. À medida que mais pessoas tornam-se portadoras de celulares, essa alta fica mais difícil de acontecer. O mesmo vale para o crescimento de usuários da internet, que retraiu 7% em 2017 ante 12% no ano anterior. Com mais da metade do mundo com acesso à rede, sobram menos pessoas para se conectar.

2. As pessoas, no entanto, ainda estão aumentando o tempo que passam online. Nos EUA, os adultos passaram 5,9 horas diárias no digital em 2017, 5,6 horas a mais do que o ano retrasado. Cerca de 3,3 horas foram dedicadas ao mobile, responsável pelo aumento geral no consumo de mídia digital.

3. Apesar de lançamentos de alta estirpe – iPhones e Galaxy Notes da Samsung a US$ 1.000 – o preço global médio dos smartphones continua a cair. Custos menores ajudam a impulsionar a adoção dos dispositivos em mercados menos desenvolvidos.

4. Pagamentos via mobile estão ficando mais fáceis de serem efetuados. A China continua à frente do resto do mundo na adoção da prática, com mais de 500 milhões de usuários ativos em 2017.

5. Produtos controlados por voz como o Echo, da Amazon, estão decolando. Nos EUA, o uso de Echos cresceu mais de 30 milhões no quarto trimestre ante 20 milhões no terceiro trimestre.

6. As empresas de tecnologia estão enfrentando um “paradoxo de privacidade”: estão na encruzilhada entre a utilização de dados para oferecer uma melhor experiência ao consumidor e violar a privacidade dele.

7. As vendas de e-commerce continuam em aceleração. Em 2017, no mercado norte-americano, subiram 16%, 2% a mais que em 2016. A Amazon é detentora da maior fatia dessas vendas, com 28%. Já o desempenho do varejo físico é inversamente proporcional ao do comércio online, continua a retrair.

8. Companhias de tecnologia estão competindo em mais frentes. O Google está amplificando sua atuação: além de plataforma de anúncios, está tornando-se uma plataforma de comércio com o Google Home Ordering. A Amazon, por sua vez, está indo para a publicidade.

9. As pessoas estão investindo mais em health care, o que significa que talvez tenham que focar mais em valor. Meeker pergunta: “Será que as forças do mercado finalmente virão para o health care e baixar os preços para os consumidores?”

10. Espere que as empresas de healthcare ofereçam mais experiências modernas de varejo, com lojas convenientes, transações digitais e serviços farmacêuticos on-demand.

11. Espere que a tecnologia também transforme o trabalho. Da mesma maneira que os norte-americanos mudaram-se da agricultura para os serviços na década de 1990, os setores empregadores voltarão ao fluxo. Desta vez, espere mais trabalhos relacionados a serviços on-demand predominando.

12. A China está tornando-se um hub para as maiores empresas de internet do mundo. O país agora é sede de nove das 20 maiores empresas da internet – enquanto os EUA têm 11. Há cinco anos, a China, tinha dois e os EUA tinha nove.
Embora seja legal colocar números sobre fatos e quantificar mudanças, algumas destas conclusões confirmam o que muitas pessoas já esperavam. Então perguntamos por que as pessoas acompanham tão de perto o relatório Mary Meeker.
Eis o que responderam:

Liz Gottbretch, vice-presidente de marketing da Mavrck
“É o único relatório que conecta os pontos entre as macrotendências na cultura, tecnologia e comportamento do consumidor e o impacto econômico. “É interessante notar que conforme o tempo dos consumidores no celular continua a crescer e é mais fácil fazer compras on-demand, também estamos vendo grande disparidade entre as economias e o saldo do consumidor, assim como o crescente investimento em healthcare. A correlação não implica causa, mas os anunciantes precisam estar atentos ao cenário mais amplo que direciona as decisões de compra do consumidor”

Topher Burns, head de produto e marketing da Collins
“Certamente a era do ‘uou, a internet mobile continua crescendo’ acabou. Os relatórios recentes resistem às antigas manchetes que costumavam ter, mas acho que é porque Meeker nunca desviou da complexidade. O cenário digital é tão onipresente que em muitos casos dá para tirar a palavra ‘digital’ – como é possível um entretenimento ou um marketing que não seja digital? – e o relatório reflete um espaço onde a história de um crescimento rápido está arrefecendo e tornando-se uma história de maturação
Outra coisa que amo sobre o relatório é quão eficiente são alguns números em colocar o cenário sob perspectiva, como o fato de mais de 50% do mundo acessar a internet; e das 20 maiores empresas de internet, a China é casa para várias delas, praticamente igualando-se aos EUA; e, globalmente, os preços do smartphone estão caindo”

Wes MacLaggan, VP sênior de marketing da Marin Software
“As companhias podem baixar a cabeça quando tentam admitir que às vezes perdem tendências que estão impactando sua indústria e seus consumidores. Com o relatório, as empresas ao redor do mundo podem tirar alguns instantes para dar um passo atrás e descobrir o que está acontecendo nos espaços adjacentes”.

Crédito da imagem do topo: RawPixel/Pexels

BuzzFeed deixará de operar na França

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O BuzzFeed está de saída da França após quatro anos. O site de notícias deve encerrar suas atividades em breve e demitir mais de 14 profissionais. A informação foi publicada originalmente pelo jornal francês Le Monde e, posteriormente, confirmada pela editora-chefe do BuzzFeed França.

Em nota, Stéphane Jourdain disse estar surpresa com a decisão da empresa. “Estamos muito decepcionados e surpresos. É extremamente violento para nossa equipe, que está muito envolvida no projeto. É completamente inesperado, não havia nenhum sinal prévio. É uma decisão incompreensível”, disse no texto.

De acordo com um porta-voz do BuzzFeed nos EUA, ouvido pelo Le Monde, o fechamento da operação na França não tem relação com nenhuma outra unidade da empresa em outros países. Em 2017, o BuzzFeed demitiu mais de 20 funcionários no Reino Unido e 100 nos EUA em um processo de reestruturação de custos.

Estudo põe Mobile como preferido para notícias sobre Copa

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De 1.005 brasileiros, 96% afirmam que usará a internet para se informar sobre a Copa do Mundo Fifa 2018. Esse é um dos resultados da primeira pesquisa do Trivela Data, projeto de estudos online realizada pelas agência Opus 1060 e Bites, empresa de análises de dados no digital, com leitores do Trivela, vertical especializado em futebol.

 

Cerca de 28% dos que vão acompanhar o evento via internet pretendem usá-la para assistir jogos ao vivo (Crédito: Stu Forster/Getty Images)

O questionário, respondido entre abril e maio deste ano, tem a finalidade de mapear o consumo de notícias sobre o esporte em ambiente digital. O estudo aponta que o celular será o meio predominante para obtenção de informação, usado por 48% dos entrevistados, seguido pelo computador (33%) e TV (17%, se retirada a opção de ver jogos ao vivo).

“Tendo acompanhado as copas anteriores e a partir dos resultados da nossa pesquisa, podemos afirmar que essa é a copa do celular”, conta Ernesto Bernardes, fundador da Opus 1060. O executivo diz que isso se deve aos horários dos jogos. A maioria vai acontecer durante o horário comercial. “Ninguém vai estar em casa para assistir ao vivo ou ver as informações”. Ele também diz que há mais aplicativos destinados a facilitar o acompanhamento do evento.

Em termos de provedor de conteúdo, os portais especializados foram os mais mencionados na pesquisa, por 86% dos usuários, e os sites de notícias em geral ocuparam o segundo lugar com 52% das menções. Os dois estiveram na frente das redes sociais (cerca de 23%) e Whats App (cerca de 8%).

 

Arte: Diego Bianchi | Fonte: Opus 1060, Bites e Trivela

 

Na internet, o leitor procura análises de comentaristas, do público geral e estatísticas. De acordo com Ernesto, o público vai buscar as reprises de melhores momentos também. “Se for assistir todos os jogos, ele não vai sair de casa, perde o dia”. Apesar de não apontar a porcentagem dos que vão assistir os jogos ao vivo pela TV, o relatório diz que 28% do público tem a intenção de assistir ao vivo pela internet.

A pesquisa também mapeou o consumo de produtos relacionados ao campeonato pelos leitores do Trivela. Cerca de 53% alegou não ter comprado produtos da Copa este ano até o período de conclusão da pesquisa. Dos que compraram, 38% adquiriram figurinhas e 15% comprou o uniforme da Seleção Brasileira. De acordo com a Fifa, o Brasil é o terceiro país no ranking das nações que compraram mais ingressos para os jogos. “Na minha opinião, isso é consequência do mesmo motivo pelo qual apenas 46% confiam na vitória da seleção: o 7 a 1 da Alemanha na Copa passada, além da crise econômica no País. Isso causa falta de esperança e animação”.  Apesar disso, 47% dos entrevistados deseja ou já participa de promoções relacionadas ao mundial, sendo 88% via internet.

*Crédito da foto no topo: Clive Rose/GettyImages

Facebook lidera preferência dos torcedores brasileiros

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A anfitriã Rússia goleou a Arábia Saudita no primeiro jogo desta Copa (Crédito: Arthur Quezada)

O Facebook é a plataforma preferida entre os brasileiros que terão as redes sociais como segunda tela durante a Copa. A constatação é de um estudo realizado pela consultoria eCGlobal por meio de um questionário digital feito com dois mil internautas brasileiros.

O Facebook tem 58% da preferência, seguido do WhatsApp, 40%, Instagram, 32%, Youtube, 24% e Twitter 19%. O Instagram se mostrou mais relevante para a geração Z (jovens de 15 a 20 anos de idade), que registrou 44% de menções, junto com WhatsApp (43%) e Facebook (53%).

Do montante, 78% dos respondentes pretendem compartilhar e consumir conteúdo sobre a Copa do Mundo nas redes sociais e 45% já seguem ou pretendem seguir jogadores nas redes.

*imagem no alto: Clive Rose/GettyImages


Com a compra dos direitos da Champions para o Brasil, Facebook dá mais um passo para virar TV.

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TVINTERNET é fusão da lógica de estrutura de entretenimento e informação da programação de TV com a dinâmica de transmissão da internet.

Não me refiro a grade fixa, com horários idem. Refiro-me a produzir conteúdos de entretenimento para grandes audiências em linguagem nascida no rádio e perpetuada pela TV, em que histórias são contadas, animadores entretêm públicos (influencers), notícias são difundidas (newsfeeds), séries são exibidas (aqui Netflix roubou a cena) e eventos ao vivo são transmitidos para nichos de públicos cativos (é o caso da Champions e de todos os outros conteúdos ao vivo que o Facebook vai comprar mundo afora indefinidamente, até não sabermos mais o que é TV e o que é Facebook).

É isso que o Facebook está construindo.

Como já enchi seu saco com esse tema algumas vezes, leia abaixo, se tiver paciência, dois artigos anteriores meus sobre o tema.

Comendo mosca a TV, que não faz o caminho inverso, e vira logo internet de uma vez.

Muitos se aprofundarão na discussão sobre as razões da saída da Globo da disputa pelos direitos de transmissão da liga européia e, de verdade, isso precisa ser olhado, porque é um fato relevante, que revela novos capítulos por vir na cena televisiva nacional. Com grande impacto no mercado publicitário.

Mas essa é apenas a ponta do iceberg. É uma discussão pontual.

Trata-se em verdade de uma profunda transformação radical de plataformas e tecnologias, que vão integrar tudo numa coisa só. TVINTERNET é só uma brincadeira, obviamente, mas é isso que é.

Artigo 1

Artigo 2

OBS.: O Artigo 2 é o quarto artigo de uma série de 4 que escrevi sobre o Futuro da TV. Se quiser ver, os outros 3 estão abaixo.

O Futuro da TV (1)

O Futuro da TV (2)

O Futuro da TV (3)

Esse negócio de ficar me auto-referenciando é claro sinal de senilidade.

 

 

 

 

 

 

M&M lança FORMAKERS!

A propaganda na TV está crescendo. Entenda porque e conheça o novo conceito de TV, antes que ele morra.

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TV é abreviatura de televisão ou de televisor. Pode ser “tevê”, também.

Televisor é um aparelho eletrodoméstico que exibe imagens transmitidas pelo sistema de televisão.

Televisão é a combinação do vocábulo grego tele (“distância”) com o termo em latim visio (“visão”). Visão a distância. E a televisão que conhecemos são imagens áudio visuais transmitidas por ondas de uma determinada origem emissora e retransmitidas por antenas e satélites, via ar, ou carregadas até seu destino final via cabos.

Portanto, tudo  que citei aí acima, conceitual e etimologicamente, é TV.

Mas não é esse o ponto aqui, embora essa base etimológica (entender a origem das palavras é mais revelador sobre a história e seus significados do que normalmente imaginamos) seja bastante importante para o que vamos colocar.

Indo em frente.

Nos anos 1990/2000, mais ou menos, criou-se a expressão Web TV, que gostaria de explicar para todos nós que também na internet é possível fazer TV. Nesse caso, TV significando conteúdos digitais áudio visuais em formato de vídeos, que poderiam ser transmitidos ao vivo, mas também tendo a vantagem – que a chamada TV convencional não tem – de serem assistidos a qualquer hora, on demand.

Web TV é TV? Sim, Web TV também é TV.

Dessa primeira ponte original entre a TV e a web começaram a nascer plataformas digitais na internet que se especializaram na criação, produção e distribuição de conteúdos áudio visuais digitais transmitidos via internet para serem vistos a distância (tele+visio). A plataforma mais bem sucedida nesse formato digital de tele+visio é, como sabemos, o You Tube.

Outras vieram complementar a oferta, como já citei aqui, que são, por exemplo, os stories e as lives por todo canto. Isso também é tele+visio, só que na internet.

Por fim, mas nunca por último, veio agora o OTT, que quer dizer over the top. E porque …. “over the top”, sendo que essa expressão em inglês significa, numa tradução literal, “acima do topo”. Mas que topo é esse?

O topo referido aqui é a internet. São conteúdos áudio visuais transmitidos via streaming direto para a casa do consumidor, que se utilizam das conexões de internet existentes (providas pelas telcos), mas que não passam pelo seu sistema de bilhetagem. O sistema dá um migé geral nas telecomunicações e nos sinais abertos e fechados das TVs. Passa acima de todas essas estruturas. Acima do topo.

Todo esse conteúdo passou a ser consumido não mais apenas pelo televisor, mas cada vez mais via aparelhos móveis, o que multiplicou ainda mais a penetração e abrangência de distribuição dessa material audio visual de tele+visio.

Resumindo, TV hoje é tudo isso junto. Você pode até não chamar assim no seu plano de mídia, mas não só vai ter um dia que chamar, como vai ter que planejar e comercializar todas essas multi-possibilidades como algo que é, em verdade, um conjunto de tecnologias televisivas complementares no ambiente TV + digital.

É a soma de toda essa transformação e evolução da TV que resultou no título aqui deste artigo, assim como nos resultados capturados pelo estudo AdConnect’s, realizado em 35 países, sobre TV e publicidade, dando conta do incremento altamente saudável da venda publicitária da TV nos últimos anos. Essa venda cresce saudavelemente no período (e não diminui, como muito puderam estimar). 

É claro que verba pro You Tube não conta aqui. Não é isso. Mas o overall do raciocínio segue válido como premissa.

O estudo foi publicado pelo The Drum inglês, que chama a atenção exatamente para o que acabei de colocar: “Consumption habits are no doubt changing, and as a result TV has fully adapted, reinventing its content production and leveraging innovative technology – emerging not just as a screen but as a platform agnostic ecosystem. TV can be both broadcast and digital, thanks to VOD platforms, YouTube channels, broadcasting TV content – the list goes on and continues to grow”.

Sacou?

Então, TV é tudo isso junto. Mas sabe o que vai acontecer daqui a pouco? Não vai ter o menor sentido chamar You Tube ou streaming OTT de TV, porque, no fundo, não é mais. A diferenciação tornou-se tal que chamar de TV vai parecer uma designação ultrapassada, da Era do Fax, que, em verdade, é.

A expressão TV será coisa do passado em breve.

Mas por enquanto, fique com a excelente matéria do The Drum sobre o assunto e veja porque a audiência e as verbas de “tevê” jamais cairão. Muito pelo contrário, só vão crescer, e crescer e crescer, daqui pra frente.

It’s not the end of TV advertising – new research shows it’s not just surviving, but thriving.

 

 

 

 

 

 

Youse lança campanha “Seguro contra Haters” com Jojo Todynho e Supla como embaixadores

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A Youse, lança hoje (30) a campanha “Seguro contra Haters” com ativação nas redes sociais dos cantores Jojo Todynho e Supla. Criada pela agência Ana Couto, a ação consiste em transformar os comentários de ódio da internet em mensagens positivas com o objetivo de proteger as pessoas dos haters. Para isso, foi desenvolvido um plug-in com tecnologia de machine learning que irá ocultar os comentários negativos. O objetivo é reforçar o mote da campanha – Seguro das suas escolhas.

 

Com a ação, que acontece até o dia 10 de agosto, os embaixadores da ação utilizarão o Seguro Contra Haters da Youse. “As mensagens não serão apagadas, somente receberão uma máscara que apenas quem estiver com o plug-in acionado poderá visualizar. Nossa ideia é justamente empoderar as pessoas e mostrar que elas têm o direito de fazer suas próprias escolhas e que as mensagens de ódio não devem afetar suas preferências”, comenta Bob Friandes, responsável pelas redes sociais da Youse.

 

A escolha dos personagens foi pautada no discurso de ousadia dos cantores nas redes. “Jojo Todynho e Supla representam bem as pessoas que ousam escolher e são seguras das suas escolhas”, diz Fernanda Galluzzi, sócia-diretora executiva da Ana Couto.

 

Esse debate em torno dos haters é bastante atual e consiste em discursos de ódio que inibem aqueles que ousam viver do seu jeito. Por isso, o plug-in estará disponível para download gratuito no Chrome e a Youse também disponibilizará um site (segurocontrahaters.com.br) com o manifesto da campanha, além de um contador virtual com a quantidade de expressões de ódio mapeadas pelos usuários ativos da plataforma.

 

Supla e Jojo Todynho farão a ativação da ação em suas redes sociais por meio de um vídeo-selfie mostrando o funcionamento do novo plug-in. Assim, ao longo de 10 dias, mostrarão aos seus seguidores como escolheram lidar com os haters em seus perfis digitais. “Guiada pelo propósito de empoderar as pessoas porque a vida vale ser ousada, a Youse, mais uma vez, inovou e trouxe para o mercado uma ferramenta que te dá o poder de escolha, neste caso de não ver mensagens de ódio nas suas redes sociais”, Leandro Claro CMO da Youse.

 

O “Seguro contra Haters” faz parte da campanha institucional da Youse, que será lançada em 20 de agosto. Com o mote Seguro das suas escolhas, a campanha terá 15 filmes, exibidos em TV aberta, nove em redes sociais e outros quatro em YouTube. O término da campanha está previsto para outubro.

 

Ficha Técnica

 

Cliente: Youse

Produto: Youse Institucional

Agência: Ana Couto

Campanha: #SeguroContraHaters

Direção de Criação: João Paulo Magalhães

Criação: Igor Cardoso, Vanessa Bulhões, Aruã Vieira, Ivon Neto, Vinicius Valadão, Felipe Lemes e Vallécia Carvalho

Sócio-Diretor de Estratégia: Marcio Beauclair

Planejamento: Marcos Araújo

Sócia-Diretora Executiva: Fernanda Galluzzi

Atendimento: Fernando Rocco e Michele do Carmo

Mídia: Marcelle Villar, Priscila Menezes, Camilla Ullmann Aires

Desenvolvedor Tecnologia: Superare

Talent Management: Davie Brown Entertainment

Veiculação: Social Media

Período: 30/07 a 10/08

Aprovação do cliente: Eldes Mattiuzzo, Leandro Maraccini Claro, Érika Mello, Bob Friandes, Fernanda Kohlmann e Thalita Akemi

Nielsen: adultos nos EUA ficam já metade do seu tempo consumindo mídia!

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Media is everywhere. E cada vez mais vai estar.

Antes havia os canais de mídia que hoje chamamos de “tradicionais”, que tão bem conhecemos, como TV, jornal, radio e as revistas. Havia também o OOH, que antes era outdoor mesmo. Tudo isso segue.

Aí veio a internet, uma plataforma de integração de tudo, que também integrou outras plataformas de distribuição de conteúdo e entretenimento, que se alimentam comercialmente de modelos de mídia. Então, toca mais mídia, agora, na web.

A integração on/off, cada vez mais pervasiva em todo lugar, mundo afora, teve e tem como seu principal enabler e anabolizador o celular. Daí, dá-lhe mais mídia, agora na palma da mão, e aí ferrô de vez, porque ninguém larga o celular e ele é uma bomba atômica de mídia explodindo o tempo todo, always on.

Agora, começamos a experimentar outra expansão do universo da mídia para as coisas, todas as coisas, via Internet das Coisas. Bom, quando esse treco estiver bombando como vai bombar, com trilhões de coisas conectadas em todo o Planeta, aí o consumo de mídia vai atingir patamares que jamais imaginamos.

Tudo isso, se nossa indústria não for estúpida e souber jogar esse jogo com regras de transparência e compliance, será a multiplicação do tamanho dos nossos negócios para volumes que nunca sonhamos.

O estudo Nielsen captura os dados dos primeiros parágrafos e jacé tudo bem impressionante. Mas apenas a ponta desse iceberg gigante, que iberna nas falanges de uma história evolutiva ainda em construção, e que vai ficar emersa e bem mais à mostra claramente nos próximos anos.

Mostra que o consumo dos meios tradicionais até nem caiu tanto assim, mas que a utilização de novos devices digitais, que levam a plataformas conectadas pela internet, cresce e seguirá crescendo como nunca.

Vale à pena olhar esse excelente levantamento, que apesar de ser sobre adultos nos EUA, fala mais do que podemos imaginar sobre o futuro de todo o consumo de mídia global, Brasil incluso.

 

Veja estudo aqui.

 

 

 

 

 

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